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terça-feira, 31 de julho de 2007
quebra o coco, mas não arrebenta a sapucaia
A água de coco é uma bebida diurética, com poucas calorias, rica em nutrientes, livre de gordura e com grande quantidade de potássio, o que ajuda no bom funcionamento do intestino e faz com que os alimentos sejam digeridos mais rapidamente. A sua ingestão ajuda no metabolismo alimentar e aumenta a sensação de saciedade. (*)

A verdade é que nunca liguei pra isso. Sempre fui louca por água de coco desde 1937, o que importa é que é gostosa (e ai de quem me falar que tem gosto de soro caseiro...) e barata.

Você ruma até o supermercado mais próximo e compra cocos verdes na promoção. Mas aí surge um problema: abri-los. Você, em sua ansiedade por beber tão valoroso líquido, ao tentar abri-lo com uma pequena faca quase arranca os dedos da mão e os olhos de algum ser humano em um raio de 4,5km. Não cede, tenta abrir com a faca de pão. A faca de churrasco. A faca de mesa. A espada samurai do seu irmão. Nada. Joga no chão, trinca os azulejos da cozinha, xinga. Pede ajuda pro vizinho.

Se rende e compra o sensacional...


...abridor de coco! \o/
(por simbólicos R$3,99 no Shinai mais próximo de você)


Ah, é a glória, a invenção do século passado! Em meros 5,7 segundos você fura o coco (depois de algumas batidinhas, é bem verdade). Oh! *mentalize a cara de oh! - mãozinha na boca aberta e olhinhos brilhantes*

Mas... mas... e a partezinha branca, de dentro do coco? É muito boa também. Como fas/?/

Foi com esse grande empecilho da humanidade que me deparei antes de ontem. Queria muito a partezinha branca, MUITO.

Levei o coco até o quartinho de entulhos. Serra na mão, medo de ser o cover feminino do Lula na cabeça. Comecei a serrar. Voaram fibras verdes para todos os lados, grudaram na minha blusa de lã preta; look de árvore de natal. Não desisti, continuei serrando longitudinalmente o coco (e aí me lembrei das aulas de anatomia, quando ouvíamos os defuntos serem serrados na sala ao lado). Cheguei na parte mais dura, nem com reza braba a serrinha abria aquilo.

Olhei em volta e o martelo sorriu pra mim (o coco se encolheu). Martelei, martelei, martelei. Vi o rosto de entes não-queridos materializados no coco e martelei com mais vontade. Martelei até ficar ofegante. E o coco se abriu.

Creio que foi um dos pontos mais altos do ano, um dos maiores triunfos. Recomendo muito, especialmente para pessoas que estejam estressadinhas como eu. Renova. A pele deve até ficar mais bonita. Defendo a existência de terapias ocupacionais de quebras de coco. Viva!



 
Joyde G. M.
12/08/1984
Bióloga


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