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segunda-feira, 28 de maio de 2007
hasta la vista, babies
Muy queridos,

Viajarei na terça-feira, portanto vim me despedir. Provavelmente não terei tempo de escrever amanhã porque meu carro surtou: a bateria morreu, não conseguia abrir as portas (tive que entrar pelo porta-malas - calcule entrar pelo porta-malas de um Celta) e o alarme tocava de uma maneira estranha e incansável. Problemas a resolver, coisas a planejar e organizar. Ou seja, sem tempo.

A princípio irei a dois congressos. Um em Rio Claro, o II Encontro sobre Percepção e Conservação Ambiental, e outro em Santa Rosa, o V Fórum Nacional do Meio Ambiente [ aliás, morram de inveja: Santa Rosa é a cidade da Xuxa, onde há um pórtico e um memorial dela - imagina se não tirarei fotos de tudo... ]. Depois, é possível que vá a Criciúma para conversar com a possível orientadora do mestrado. Ficarei no mínimo 9 dias fora, e no máximo uns 12.

Torçam por mim, torçam, torçam, torçam. A viagem será uma pequena odisséia, com dezenas de conexões e rodoviárias e demais transportes, precisa dar tudo certo.

PRECISA dar tudo certo.

:)



domingo, 27 de maio de 2007
grunf
Tenho birrinha com erros de português. Não com aqueles "normais" que você e eu cometemos no dia a dia, mas aqueles vindos de gente que usa a língua como ferramenta de trabalho (sem conotações sexuais, hein, safadinhos), e, teoricamente, é especialista nisso. Falo de jornais e revistas, em suma.

Até hoje lembro de uma atividade escolar que fiz na 7ª série: descobrir erros de português nos mais variados lugares. É claro que placas de bares de quinta e borracheiros lideraram as listas, e isso não foi nada surpreendente. O que realmente deixou todos estarrecidos foi a quantidade de asneiras erros imperdoáveis encontrados no principal jornal da cidade (na época, o único).

O tempo passou - ô se passou - e o jornal continua contendo erros que até o corretor do Word seria capaz de detectar. Isso sem contar as frases mal construídas e confusas, algumas realmente péssimas.
Mas calma, não estou querendo denegrir a imagem do Diário (outros muito maiores também erram); é apenas uma coisa que me incomoda. Parece amadorismo demais: o jornal aumentou a tiragem, ficou colorido, mas a qualidade do conteúdo permanece a mesma, com poucas exceções.

Enfim. Até aí achava que isso seria o mais escroto que eu poderia encontrar nele. Até ler isto:

E aqui está sua Dani Mitu Weffort, trazendo novidades borbulhantes, que abro apenas para vocês, queridos leitores. Nestes tempos em que passar despercebidos quer dizer tornar-se nobody, ter estilo é fundamental. Por isso, não deixo de procurar o que há de melhor.



É incrível como as colunas sociais e derivados conseguem ser tão nojinho.



sexta-feira, 25 de maio de 2007
weirdo pride
Pois eis que a Donamanda me encarregou de listar 7 coisas esquisitas em mim. Correntezinhas que muita gente odeia, mas eu adoro. Me divirto.

Enfim, o caso é que não pensei em 7, mas em 18 esquisitices. Como faz, jëntz? Escolherei randomicamente. Ah, e eu deveria indicar mais três pessoas pra também trazerem suas bizarrices à luz, mas cada um sabe se quer fazer, ema ema ema cada um com seus pobrema e cada um tem sua vida ok.

1. Memória
Sabe aquela professora de inglês da 5ª série que ninguém sequer lembra mais do nome? Eu sei o aniversário dela (e de 98% dos meus amigos). E o nome completo, onde mora e quando se casou. Também sei a letra de quatrilhões de músicas, inclusive de várias que eu não gosto. E falas de filmes e até de novelas. Assim, sem mais nem menos.
Quem dera eu memorizasse assim a matéria de provas.

2. Percepção
Você está andando com um grupo de 15 pessoas por aí. Adivinha quem foi a única pessoa que percebeu a menina gostosona tirando a calcinha da bunda? Ou o tiozinho que tirou caca do nariz e limpou na calça? Eu. Erros de ortografia, letras sobrando ou faltando, falta de concordância? Bato o olho e percebo.
Você e outras 90 pessoas assistem a um filme. Adivinha quem foi a única pessoa que percebeu o figurante em nonagésimo plano tropeçar? É. Mocinha-heroína beijando o mocinho? Que nada, eu vi o figurante. Haha, levou um puta capote! Hahaha.

3. Tempo
Tenho uma noção de tempo muito boa. Praticamente não preciso mais usar relógio, só dou uma olhadinha de vez em quando pra ter certeza. Sei com precisão quanto tempo demoro pra fazer as coisas e a hora certa de voltar pro canal que estava nos comerciais. Só não me pergunte em quanto tempo percorro 8 km de carro, prefira dizer "quanto tempo leva daqui ao Big?". Mais garantido, acredite.

4. Atenção
Estou olhando a televisão. Você tem certeza de que a notícia que passa no jornal está me interessando muito. Aí fala "nossa, mas isso é um absurdo mesmo! o cara não poderia fazer uma coisa dessas, né?!". Resposta: 'ahn?! do quê você tá falando??'.
Eu viajo muito. Tome cuidado quando conversar comigo (se bem que em conversas eu mantenho mais o foco).

5. Horários
Sou muito pontual nos meus compromissos, ou ao menos me esforço pra isso. Porém, em casa pareço parte de alguma comunidade alternativa: lavo louça às 4 da manhã, arrumo armários quando me dá na telha, tomo banho nos horários mais estapafúrdios e sempre - *sempre* - tenho ânimo para lavar roupa depois das 11 da noite (se lavei antes é porque não tinha outra alternativa).

6. Livros
Ir a sebos é uma das grandes diversões da minha vida (e já faz bastante tempo que não vou em algum). Me empolgo com milhares de livros, especialmente aqueles que aparentam ter passado por muitas mãos e ainda ostentam dignidade. Rabisquinhos, dobrinhas, manchinhas, é tudo muito bonito: é a história das folhas que contam outra história. OK, e qual a esquisitice nisso?
Por exemplo, comprei um do Dickens há dois anos. Ainda não li. Comprei um do Capote e li no mesmo dia. Ganhei um da Zélia Gatai há quatro anos e permanece intacto. É assim, só leio um livro quando sinto que é a hora. Bato o olho, penso "é a sua vez" e leio de uma vez só (quando dá). Só assim.

7. Calor
Não é segredo pra ninguém que odeio das profundezas do meu ser sentir calor. Suar, então, as pessoa tudo surta. O problema é: pode estar fazendo 40ºC às 3 da manhã, não importa, preciso me cobrir pra dormir. Nem que seja com um lençol. Se não fizer isso, pode ter certeza de que no dia seguinte minha garganta parecerá portar um hipopótamo entalado (e que provavelmente dormi muito mal).


(e sei que os 7 itens já foram, mas não poderia deixar de dizer que só como banana com faca [em público])



quarta-feira, 23 de maio de 2007
haaaaaaaaja coração


Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiirra!

(incorporando o espírito da encerrada Expoingá)



terça-feira, 22 de maio de 2007
darwin would be proud
Hoje o entregador de jornal não me viu plantada na frente do computador: eu estava lavando louça.

Estou muito orgulhosa da minha evolução. Dormirei feliz.



segunda-feira, 21 de maio de 2007
+/-
Há alguns anos, no blog antigo, escrevi algo como "essa coisa de que opostos se atraem só funciona com ímãs". E era uma ferrenha defensora de que, pra um relacionamento amoroso começar ou dar certo, era preciso ter gostos em comum. Quanto mais, melhor. E ponto final.

Isso não é bem verdade. Muita gente, muita mesmo, se sente atraída e passa a manter bons relacionamentos mesmo sendo absurdamente diferente dos parceiros (no quesito gosto). Conseguem viver bem com a dessemelhança - e até gostam disso, dizem que adiciona ao conjunto. E aí pensei "hum, tudo bem, então: valorizarei homens apenas pelas qualidades pessoais. Pouco importa se preferem ouvir NX Zero a Placebo e não gostarem de ler".

Ri, ri bastante. Então reformulei minha máxima: "essa coisa de que opostos se atraem só funciona com ímãs e com gente que não (super)valoriza seus gostos".

Fiquei satisfeita com a frase.



Nota Que fique claro: gostos não são a única coisa importante pra mim no quesito atração, mas que contribuem muito, ah... isso é inegável.



domingo, 20 de maio de 2007
#8: tudo bem?
- Gláucia! Ô Gláucia! Menina, séculos que não te vejo!
- Oi, Ludmila! Tudo bem?

Há quanto tempo não me perguntam isso? Não sei. Na verdade ela não quer saber realmente como estou, é apenas uma formalidade. Eu vi, ela fixou o olhar na minha barriga, deve estar mais preocupada em saber por que engordei tanto desde a última vez que nos encontramos. Se está tudo bem? É, deve estar. Considerando que tudo estar bem é sinônimo de não haver nada errado, é, está tudo bem. Mas minha vida anda tropeçando e espasmódica, sem nada de mais. Nem de menos. Continua como sempre, sem nenhuma pitada de pó de pirlimpimpim. Ou macumba. Macumba é um troço que me assusta, vai que pega? Tenho medo de pragas também, especialmente aquelas de mãe. Uma vez minha mãe não queria que saísse à noite e disse que iria chover. O dia estava lindo, mas na hora de sair começou uma tempestade que devastou a cidade inteira. Saí mesmo assim (sou muito teimosa) e a noite foi horrível: peguei meu namorado com outra. Mas agora não tenho ninguém, não preciso me preocupar com esse tipo de surpresa desagradável. E olha só pra ela! Está tão magra e com ar requintado, deve ter contratado uma personal stylist, só pode. Ou casado com um homem rico. Ahahaha, mas isso é impossível! Não a Gláucia. Com um nome desses não há como conquistar alguém rico. Bem, pelo menos ela não se chama, hum, Sarah Sheeva ou algo assim. E, nossa, adorei os brincos dela! Quero uns iguais. Devem ser falsos.

- Tudo bem, amiga. E com você? Como você está?
- Ai, você nem sabe! Acredita que dia desses eu ... blablablá? Foi incrível!

Tá, eu não queria saber disso. Pior: não precisava saber disso. Onde foi parar a formalidade? Esse mundo tá perdido mesmo. Marido rico é uma ova.

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sábado, 19 de maio de 2007
... and all that jazz
Desde criança acho o jazz um gênero muito elegante. Ouvia com meu pai alguns vinis e tudo me soava muito admirável, sempre me remetia a bares chiques à meia luz com algumas pessoas bem vestidas e fumantes. Mas, ironia: nunca consegui gostar. Alguns sons mais frenéticos me cansavam e outros chegavam até a me irritar. Preferia um quatrilhão de vezes ouvir meu vinil dos Saltimbancos ou Elis, Chico, música clássica (especialmente as valsas, tão lindas), Beatles, Elvis, Xuxa e Turma da Mônica.

Pausa: não estou tentando soar esnobe com essas referências. Acontecia o que era perfeitamente natural: ouvia o que meu pais ouviam, e me sinto privilegiada por isso e por ter gostado. Se você cresceu ouvindo, sei lá, Tonico e Tinoco, não é mérito ou demérito algum, apenas diferenças de gostos e cultura familiares. Só, por favor, me prometa que vai proteger os seus filhos do lixo musical que surgiu nesse último par de décadas. Valeo, manô. Voltamos com a programação normal.

O tempo passou e tive épocas de gosto musical muito duvidoso, assim como todo mundo (de pagode lá-vem-o-negão a Corona - tempos difíceis). Subi bastante o nível e me apaixonei pelo rock alternativo.

E aí, há coisa de 6 anos, o ex me disse que tinha baixado boa parte da discografia do Frank Sinatra. Lembro que dei uma puta gargalhada e pensei "Frank Sinatra?!?! Frank Sinatra!?! Isso é coisa de velho, troço mais ridículo!". Ai, adolescentes... Preciso dizer que engoli suavemente cada palavra pouco tempo depois? Old Blue Eyes que me perdoe a grosseria, mas é DO CARALHO. Descobri que Frank Sinatra, Nina Simone, Ella Fitzgerald, Nat King Cole e Tony Bennett são formidáveis. Mas parei por aí, estacionei.

Numa tarde tediosa qualquer estava passeando pelo orkut, mais especificamente numa ótima comunidade pra downloads de discos de boa qualidade, e vi um post sobre uma banda chamada The Cinematic Orchestra. Nome legal esse, "orquestra cinematográfica". Baixei outros álbuns primeiro até pegá-lo, demorei dois dias pra descompactar e ouvir. Fiquei encafifada com a descrição: Esse dá pra ouvir enquanto, por exemplo, se escreve ou namora. A beleza melancólica às vezes resvala em deprê repetitiva, chafurdando águas tristes (nade pelas beiradas ― as primeiras e últimas faixas são as melhores. Não vá muito para o meio, há risco de afogamento por tédio).


Ouvi. Tive um baque logo com a primeira música do álbum*: certamente era uma das mais bonitas que já ouvi. E a próxima também era, e a outra, a outra, a outra. Afogar é o baralho, boiei satisfeita em meio àquela melancolia toda. Baixei outros álbuns e aimeodeos-como-fas-quero-td. É uma tristeza que te conforta, em vez de cavar a sua fossa.

Voltei a ser admiradora do jazz, mesmo que em meio ao eletrônico. E vou te dizer: foi umas das melhores descobertas dos últimos tempos.

* trecho da música:
The Cinematic OrchestraTo Build A Home




nenhuma novidade
O que será que o entregador de jornais pensa quando vem entregá-los aqui em casa no meio da madrugada e, invariavelmente, me vê plantada na frente do computador?

O mesmo que eu, suponho.




glad
Ahhhhhhh só agora pude perceber que estava com uma saudade monstruosa de ter um blog. Tá, tá, tinha o wordpress, mas aquilo não parecia um blog. Não dava pra mexer em nada, nunca ficava com a minha cara... Aliás, parecia um lugar virtual bem triste.

Tem como existir algo assim?



sexta-feira, 18 de maio de 2007
reinauguração
Pois sim, comecei tuuuuuuuuuuuudo de novo. Migrei o que sobrou no wordpress pra cá, fiz template novo e - como vocês podem notar - voltei pro blogger. É bem melhor. E com cara de rebento do finado Shit Happens. MA OE!

Por enquanto tá tudo meio provisório e capenga, mas logo estará funcionando bonitinho. Torçam pra que eu consiga escrever regularmente de novo.

Pronto, hora de abrir o champagne e soltar serpentinas.



PS: tentei zerar o contador antigo, mas quem disse que consegui?




panorama
laH . diz:
mas e a srta?

eleanor rigby. diz:
eu? eu nada. não acontece nada na minha vida há tempos…

laH . diz:
tá na hora de começar fazer acontecer hein!
a gnt podia ir numa festinha.. que tal?

eleanor rigby. diz:
cara, pra ser sincera? ultimamente não tenho visto graça em nada. parece coisa de emo ou de depressivinhos, mas é verdade.

laH . diz:
jura?
nem uma cervejada daquelas?

eleanor rigby. diz:
nadinha. tô numa fase totalmente contrária a sua, hahaahh
vc: sexo, drogas e rock ‘n roll
eu: dormir, coca-cola e… rock ‘n roll


In rock we trust.




tartaruga que sofreu AVC recentemente
Depois de uma semana de enrolação preparação, finalmente mandei um email à possível orientadora de mestrado para me apresentar e pedir uma entrevista. Não sei por que demorei tanto, juro.

O negócio é que eu detesto dúvidas. Sim, veja bem: até o final do ano passado minha idéia fixa era ir para Uberlândia. Depois, foi Criciúma ou Piracicaba (argh). Agora, Criciúma ou São Paulo. Com 84630970972 ^ 48 fatores que podem intervir a qualquer hora e que não dependem em absolutamente nada da minha vontade.

Olha, vou te dizer minha nova resolução: minha idéia fixa é não ter mais nenhuma idéia fixa.




ementas
Pras estatísticas:
mulher, jovem, 20 a 25 anos, branca, recém-graduada, bióloga, classe média, filha única por parte de mãe, dupla nacionalidade, acima do peso, utiliza a internet diariamente para sites de relacionamentos, downloads e (às vezes) compras, maringaense, desempregada.

Pros semi-conhecidos:
calada, séria, enigmática, turrona, indie, inteligente, organizada, arrogante, brava, individualista, poucos amigos, letra bonita, acima do peso, fumante.

Pros familiares:
calada, séria, enigmática, ’será que ela fuma?’, e especialmente ausente.

Pros amigos:
varia bastante. oscilação entre engraçada e séria, presente e ausente, calada e expressiva, etc.

Pra mim:
*suspiro*



 
Joyde G. M.
12/08/1984
Bióloga


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