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quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
notas
Hoje saíram minhas médias anuais de todas as matérias deste ano. A menor foi 76 e a maior 94.

Tô impressionada comigo até agora, hahaha. Sério.

:D



quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
kinda funny, kinda sad
Desde muito criança eu vivi paixonites. Não sei se foi a primeira, mas a considero como se fosse… aconteceu quando eu tinha 4 anos. Era por um menininho da minha sala da pré-escola, que eu reencontrei por acaso 14 anos depois. Mas essa é outra história. O caso é que desde cedo me vi apaixonada, consideradas as devidas proporções conforme minha idade.

Nesse tempo todo só dei cabeçada em parede. Na imensa maioria das vezes tive paixões platônicas. E, quando resolvia escancará-las… putz, era aquela tragédia. De ser humilhada em público a ser totalmente ignorada pela pessoa.

Claro, também tive meu sentimento retribuído algumas vezes. Nunca deu certo, e os finais sempre foram dramáticos. Mesmo assim, eu não perdia a esperança. Escrevi um post no meu blog antigo que fez “sucesso”, e falava justamente sobre isso: não ter medo de apostar em alguém que você goste, e não ter medo de acreditar que pode dar certo por se julgar imperfeito demais.

Acontece que no começo deste ano a aposta e posterior cabeçada na parede foram tão grandes que eu desisti. Não quis mais, não procurei mais. Não achei mais graça. Fico super contente quando algum amigo(a) vem correndo me dizer que está apaixonado, que tudo está lindo, e tudo mais… mas parece que isso não se encaixa mais na minha vida. Não consigo enxergar como possibilidade nem por uma noite, nem por períodos mais longos.

Muito provavelmente você deve estar pensando que estou sendo dramática demais, que isso um dia passa, que é assim mesmo, que todo mundo já sofreu decepções, que já foi o patinho feio que se tornou cisne quando menos se esperava, que isso, que aquilo… E, acredite, eu sei disso tudo.

Mas quem disse que consigo sentir isso tudo?



terça-feira, 19 de dezembro de 2006
fim a la Murphy
Ontem o dia teve altos e baixos tão absurdamente discrepantes que merece um post detalhado.

Cheguei na UEM às 14h, depois de um trânsito caótico que me atrasou, pra arrumar as coisas para a defesa da minha monografia, que seria às 15h. Estava um calor como nunca vi igual em Maringá. Sufocante. Grudento. Horroroso. { insira um adjetivo repugnante aqui }.

Fui pegar o data-show na secretaria e me disseram que não tinha um CPU disponível [ ou pelo menos um com drive de CD (!) ]. Tá. Só não desesperei porque tinha pedido pro meu pai levar o notebook [ sim, ele é chique ].

Conecta tudo, liga tudo, e… cadê a imagem? Não aparecia. Depois de meia hora tentando e de pedir ajuda a um funcionário do Nupélia, funcionou. Com o detalhe que a lente do data-show estava *toda* riscada, apareciam manchas e manchas…

A banca chegou, meus pais chegaram, e… cadê todo mundo? Umas 15 pessoas tinham dito que iam ver a apresentação. Três foram. Só uma delas ficou até o final [ valeu, Tátia. não esqueço dessas coisas jamais ;* ].

Quando comecei a defesa e olhava praquela sala vazia, me dava nó na garganta. Fiquei magoada como nunca tinha ficado com meus amigos da faculdade. E enroscava a toda hora na apresentação por estar pensando nisso… Não imaginava que uma coisa dessas fosse acontecer.

Mas aí resolvi mandá-los todos à merda, me concentrei e não errei mais. Deu tudo certo, falei tudo o que tinha pra falar e excedi em 10 minutos o tempo-limite, hahaha. Logo depois veio a argüição, com elogios rasgados ao meu trabalho e a mim.

Acho que nunca fui tão elogiada de uma vez só por professores, sério. Fiquei até meio sem graça. Disseram que o trabalho estava perfeito, que eu escrevia melhor que gente até de doutorado, etc, etc, etc. Até rolou convite pra entrar pro mestrado de Educação para a Ciência. Argüição cheia de sorrisos e gentilezas, que beleza.

Saímos da sala para que a banca conversasse e escrevesse a ata, voltamos, e a minha nota foi 10. Oh.

À noite ficou combinado que sairíamos para jantar [ eu, meus pais e a banca ] no Casarão. “O Casarão sempre abre às segundas”, pensei. Mas não naquela segunda. Chegamos lá e estava tudo fechado. Meu pai foi até outro restaurante pra ver se estava aberto e ficou por lá. Eu e minha mãe ficamos esperando as demais pessoas na frente do Casarão. Eram 20h. Aquele calor.

Espera, espera, espera. Minha mãe foi no canteiro central pra ver os carros nos dois sentidos e eu continuei na calçada. Passa um carrão - uma BMW maravilhosa - com 4 caras dentro. O carrão diminui a velocidade. O carrão encostou. PUTA QUE PARIU, acharam que a gente era da vida. Fiquei fula da vida e comecei a xingar os caras. Hahaha. Pleno, eu diria. Meu humor ficou magnífico.

Espera, espera, espera. Liga para a orientadora, ela diz que vai atrasar. Pede o telefone da professora 1. Anota o número e ele simplesmente *some* do celular. 10 minutos procurando. Nada. Liga de novo, pega o telefone de novo. A professora 1 atende. “Ahhhh, sabe o que é, queridááá? Eu acho que não vou não, sabe? Tenho muita coisa pra fazer, os relatórios de vocês pra corrig…”. Ou seja, se não tivesse ligado, teria esperado pela eternidade. Meu humor passou a ser surreal.

Às 20:40 chegamos ao outro restaurante; meu pai estava esperando lá sozinho. 20 minutos depois a professora 2 chegou. E cadê a orientadora? Não tinha ligado ainda. Desliguei o celular, e ele continua desligado até agora.

Eu estava tão nervosa e irritada que achei que a noite seria uma completa merda. Mas foi tão boa, mas tão boa, que não poderia ter pensado em desfecho melhor para o dia.

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E é isso aí, crianças. A titia aqui é uma bióloga agora. Só falta pegar o diploma em fevereiro e entrar na lista dos desempregados ;]



quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
i am sound.
Segundo as estatísticas do Media Player, se eu colocar pra tocar todas as músicas que tenho no computador (sem contar CDs de mp3), eu teria uma quinzena ininterrupta de canções. E sem repetir nenhuma, claro.

(se estou satisfeita com a quantidade que tenho? *not at all*)



terça-feira, 12 de dezembro de 2006
verdade
Fiquei com vontade de fazer uma confissão. Daquelas bem cabeludas-true-metal, que deixam todo mundo com cara de “o”. Ou de “!”. Ou de “eeeew”.

Vou tentar inventar uma pra ver se as pessoas acreditam. (duvido)




acabou.
Hoje foi, teoricamente, meu último dia de faculdade. Teoricamente porque ainda tenho um trabalho para entregar e minha monografia pra defender. Enfim.

Eu deveria estar triste? Sei lá. O fato é que não percebi ninguém triste hoje. Talvez estejam esperando pela formatura para descobrir o quanto (não) gostam uns dos outros. Já presenciei e fiquei sabendo de tantos barracos e brigas na minha turma, que desconfio que estejamos um pouco aliviados por não nos aturarmos diariamente, pelo menos por enquanto. Melhores amigas ever romperam e não querem ver a cara uma da outra, panelinhas se dissolveram de um dia para o outro… É a vida. Gente é assim. Todo mundo preocupado com o que vai fazer, e não com o que passou.

Sabe, eu fiquei meio eufórica depois que terminei a prova e fui embora da universidade. Não sei se é porque tirei uma nota muito boa na prova anterior de Ecologia (não esperava) ou se foi pelo término das aulas. Mas foi bom. Até tomei agora uma cerveja para comemorar.



Moral da história?

… absolutamente nenhuma.



sábado, 9 de dezembro de 2006
evolução
Hoje me deu odínho no coração por ver as estantes da sala de estudos, mais do que o normal. Estavam totalmente desordenadas e com coisas socadas até o teto [ exceto a minha parte das estantes ]. Me sentia claustrofóbica aqui, e considerando que é o cômodo da casa onde passo o maior tempo… resolvi pôr a mão na massa.

Uma das coisas de que mais posso me orgulhar é a minha capacidade de organização. Veja bem: isso não significa que eu seja organizada, mas sim que quando me proponho a arrumar as coisas fica tudo muito bem feito, e na metade do tempo que outra pessoa levaria [ é, nisso eu não tenho modéstia mesmo ].

Enchi três sacolas daquelas grandes de lixo com tubos de cola vencidos há 5 anos, botões, caixas e livretos de humor pornográfico (!). E relíquias, claro! Uma mini-lista telefônica de Maringá com uns 20 anos de idade, quando os telefones ainda eram de seis dígitos. Revistas Cláudia de 1980, quando laquê e polainas eram de bom gosto (*medo*). E… este anúncio aqui:



Ah… o que é a evolução, não é mesmo, minha gente? O barbeador se parecia com uma Taenia saginata! Solitária que dá em boi!



Eeeew.



terça-feira, 5 de dezembro de 2006
procrastinator pride
Tenho prova amanhã de manhã e ainda nem li a matéria. É a última prova do ano de paleontologia e nem ao menos sei quanto preciso tirar pra passar de ano. Sabe por quê? Porque até hoje não aprendi a fazer a conta com pesos diferentes de 1. É isso aí. Daqui a duas semanas minhas aulas acabam, e eu nem sei fazer isso. Que orgulho.

Fora que estou me formando e nem aprendi a jogar truco.

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* update *

OK, acabei de aprender a fazer a conta.




so… let’s start again
Tenho apertado o botão de delete o tempo todo. Pessoas, recordações, blogs, fotologs e outras coisas que nem consigo mais me lembrar.

Pena que eu não consiga deletar com essa facilidade os meus quilos a mais. Ha.



 
Joyde G. M.
12/08/1984
Bióloga


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