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quarta-feira, 8 de agosto de 2007
transformeishion #2
Desenvolvi uma certa fobia de salões de beleza devido a três situações ocorridas:

1) Limpeza de pele. Não bastasse a dor dos cravinhos espremidos, a hora em que cobrem totalmente a sua cara com creminhos, gazes e máscara térmica é totalmente desesperadora. Detesto, sinto falta de ar, tenho faniquitos.

2) O quase bater de botas. Certo dia, num salão, tive um mal súbito, fiquei quase sem pulsação e roxa. Creio que morrer em salão de beleza só é menos bizarro que morrer em motel. Mas não foi dessa vez.

3) Tosa indesejada. No ano passado, pedi para a mulher desfiar 25 centímetros do meu cabelo (o qual planejava cortar só depois da formatura). A mulher cortou os 25 cm. Ofereceu um mega-hair, aceitei: ficou absolutamente ridículo. Tirei na manhã seguinte e nunca mais pus meus pezinhos por lá.

Assim sendo, a decisão de cortar novamente o cabelo me tomou semanas de preparo psicológico. Passei horas procurando um corte que me agradasse, salvei milhares de fotos pra levar, e mesmo assim estava tensa.

Escolhi um salão de madame que nunca tinha ido antes. Daqueles pretensamente chiques e enormes e relativamente caros. Marquei hora com o dono do negócio, é claro.

Assim que cheguei lá com a minha mãe, me portei como uma perfeita jacu. Entrei nos lugares errados, fiz coisas erradas, até sentei errado (ui). Não me sinto à vontade em locais assim. Mas enfim, respira fundo e vamos lá.

O cabeleireiro chegou, expliquei o que queria. E o moço realmente entendia do riscado, disse que X e Y não ficariam bons, que o corte bla bla bla, que a franja yadda yadda yadda. Fiquei mais tranquila, mesmo ao vê-lo cortando meu cabelo com três tesouras simultaneamente.

Depois do corte pronto foi só massageamento de ego. "Ah, mas que cabelo lindo/brilhante/macio/fininho", "mas por que a minha franja não fica como a sua?", "Fulano, tô com inveja do cabelo dela... faz um banho de brilho preto pra mim?", "nossa, você mesma deve fazer escova, né? é tão fácil de pentear...". Ao mesmo tempo em que ficava contente, me afundava na cadeira. Não estou acostumada com essas coisas, e sinceramente não acho meu cabelo extraordinário.

No final das contas, gostei do resultado. Ainda estou me acostumando a ver zilhões de pontas pra tudo quanto é lado, já que antes o corte era absolutamente reto... mas reclamar agora é bobagem.

Pra quem tá curioso(a), acompanhe:

antes


depois






(quem acreditou no "antes" é mulher do padre)



 
Joyde G. M.
12/08/1984
Bióloga


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