sábado, 13 de outubro de 2007
polícia e ladrão
Naquele estado meio-dormindo-meio-acordada ouvi o barulho de discagem do telefone. Três toques, na verdade; me perguntei pra onde minha mãe estaria ligando àquela hora. Será que estava usando os números da memória do telefone? Mas como, se a gente nem sabe mais o que está gravado?
De repente acordei com minha mãe falando "pega, pega!" e vendo um vulto passar na frente da minha janela, batendo na figueira e pulando o muro dos fundos. Achei que fosse um gato. Olhei para o relógio, 6h da manhã, e não consegui dormir de novo. Alguns minutos depois minha mãe entrou no quarto e disse "já chamei a polícia". Quê?!?!
Pois é, um cara entrou aqui em casa hoje. Pulou o muro pelo vizinho, deixou as havaianas delicadamente e entrou no quartinho dos fundos pra vasculhar. Momis viu, ligou para a polícia e começou a gritar (pra ninguém) que atirassem no fulano.
A polícia chegou aqui 1 hora e 15 min depois. E agora estou um pouco paranóica, olhando pelas janelas o tempo inteiro e prestando atenção em barulhos.
É.
poético.
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