quarta-feira, 10 de outubro de 2007
start whispering!
No dia 30 de agosto, almoçava calmamente com mamãe enquanto assistíamos ao jornal estadual. Uma reportagem me chamou muito a atenção: falava sobre a única escola para autistas de Londrina - a qual corria o risco de ser fechada.
Segundo o repórter, duas vizinhas da escola estavam muito incomodadas com o barulho das 7 crianças que estudavam lá e resolveram entrar com uma ação na justiça (ou coisa do gênero) contra isso. As mães dos alunos ficaram ofendidíssimas, disseram que era preconceito das vizinhas, que aquelas crianças têm o direito à educação. Outros vizinhos disseram sorridentes que não ouviam nada. Levaram um fiscal para medir o barulho e nada. Todos se comoveram e acharam um absurdo. (se quiser, leia ou veja a reportagem - recomendo vê-la)
Não vou entrar no mérito do assunto londrinense - pode ser ou não preconceito das vizinhas. Mas, como vocês sabem, há mais de dois anos a Associação Maringaense dos Autistas está temporariamente na frente da minha casa... e eu posso garantir que às vezes o barulho que os alunos fazem é simplesmente insuportável. E não são gritinhos felizes de crianças, são urros, cadeiras sendo batidas, etc.
Hoje foi um desses dias. Um dos mocinhos, de uns 17 anos, estava assim:
E veja só: nem me mexi da cadeira do computador pra gravar isso. Na boa, realmente deveria ser proibido ter qualquer tipo de escola em áreas residenciais (bem como igrejas que acreditam que Jesus seja surdo).
Não dá.
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