.


terça-feira, 1 de janeiro de 2008
goodbye
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
olá, criciúma
Passei no mestrado. Em 5º lugar, o que faz com que seja quase impossível conseguir a bolsa... mas passei.

E lá vamos nós.



domingo, 9 de dezembro de 2007
ticket to ride
Ahhhhhhh, os domingos... os dias do Senhor:



(antes que alguém fique nervosinho pelo "Senhor", leia isto. obrigada.)


Como a coisa mais emocionante que fiz num domingo foi nascer, resolvi gastar minutos ociosos fazendo contas. Sim, contas.

Vocês sabem, minhas gracinhas, que neste ano viajei como nunca. Já fui parar em 3847 bibocas, 970459595,6 banheiros de beira de estrada, 4980669083609833980 ônibus, etecétera. E tinha curiosidade de saber quantos quilômetros, aproximadamente, percorri em 2007.

Foram 9313 km.

Tô rodada, hein, bem?



sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
oi?
Vejamos. A última postagem pra valer no blog foi no dia 13 de outubro. O que aconteceu nesse tempo todo? Fui abduzida? Meu computador explodiu? Passei uma temporada no Tibet? Fui voluntária na África? Minha mãe me deixou de castigo?

Hum, quase, hein.

1) Logo depois disso fiquei doente. Tive herpes (tá, eu sei que é nojinho). Passou.

2) Voltou. Absurda, inimaginável, monstruosa. Justamente nos dias em que iria participar de um congresso e teria que apresentar trabalho. Quis morrer ou usar um saquinho de pão na cabeça. Certamente chamaria menos a atenção.

3) No dia 31 de outubro, aniversário do papis, eu, Fernanda, Simone e Letícia rumamos às 4:30 da manhã para o Tim Festival de Curitiba. Pra terem uma idéia, eu era a mais velha da van (e continuava doente, agora também gripada). A menina mais nova, de 12 anos, foi acompanhada dos pais. Depois de mil conversas ridículas ouvidas e caretas de desprezo nossas, chegamos. Esperamos milênios fora da fila, torramos no sol, furamos fila. O show do Hot Chip começou pontualmente às 19h, e a partir daí foi tudo maravilhoso. Menos a volta, é claro... nossas pernas quase gangrenaram naquela porcaria de van espaçosa. E o motorista dela era uma versão maringaense (aka provinciana) do Reginaldo Rossi, com direito a pente de plástico e arrumada no cabelo a cada freada (mal dada).

4) O Tim Festival terminou de esculachar com a minha (pouca) saúde. Fiquei de cama por vários dias, e tudo o que eu queria fazer era... nada. Meus estudos para a prova do mestrado atrasaram horrores por conta disso.

5) Faniquitos, muitos deles. Siricoticos, chiliques, tudo. E eu achava que não estava ansiosa por causa do mestrado. He.

6) Viagem para Criciúma. Tudo tranquilo, fiquei num hotel bom dessa vez. Achei que fui super mal na prova de conhecimentos (nunca estive tão nervosa num teste), arrasei na de suficiência em inglês (mas não valia nada, praticamente haha) e na entrevista. Nesta última fui bastante elogiada, uma ótima massagem de ego.

6,3) Na volta da Unesc para o hotel, adivinhem quem encontrei no ônibus? O tiozinho! O tiozinho da outra viagem! Meeeeeeeeeeedo. Seria um mau presságio?

7) Logo depois rumei a Porto Alegre. Revi um amigo querido, conheci outros, fiz bolhas nos pés de tanto andar no centro e ratifiquei meu bronzeado Bino pride. Só voltei porque minha conta estava 18 reais negativa e tinha 20 na carteira. Shame. Quero voltar. Quero aquela ventania toda de novo e o receio dos 4280668489 mendigos na rua, haha. Quero ir no Bell's!

8) Na volta, o ônibus quebrou em Garuvas - e foi lá onde comprei o livro do último post. Claro, alguma coisa tinha que dar errado! A viagem atrasou em aproximadamente uma hora, mas foi boa. Ninguém do meu lado, paisagens bonitas, tal. 20 horas de chá de cadeira, babe.

9) Terminei de ver os capítulos que puxei de House e CSI; a casa está uma zona (reforma); estou tentando segurar a ansiedade por causa do resultado do mestrado (sai na terça); tentando segurar a sede consumista (especialmente porque não tenho como matá-la). Tal.

E só.

Foi bom pra você? decepcionante?




correntch
Dona Ana G mandou, eu fiz:

.
1º) Pegue um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2º) Abra-o na página 161;
3º) Procure a 5ª frase completa;
4º) Poste essa frase no seu blog;
5º) Não escolha a melhor frase nem o melhor livro;
6º) Repasse para outros 5 blogs.
.

O livro que estava mais próximo foi um que comprei na minha última viagem, agora na semana passada. Mas, opa! Não adiantemos as coisas.

A frase é:
A Escuridão, a Decomposição e a Morte Rubra assumiram domínio incontestável sobre toda a abadia. Uuuuuh, creepy.

O livro é A Carta Roubada e Outras Histórias de Crime & Mistério, do Edgar Allan Poe. Ainda não terminei de ler, mas confesso que ficou aquém das minhas expectativas...

E agora viria o 6º passo, né? Mas, como sempre, vou deixá-los livres para escolher se querem fazê-lo ;)



segunda-feira, 5 de novembro de 2007
ainda existo
Juro que vou atualizar aqui, e logo. É promessa.

O problema agora não é falta do que dizer, mas excesso. Sácomé? As últimas duas semanas foram lascadas de difíceis. Mas tá melhorando.

Beijos e saudades.



sábado, 13 de outubro de 2007
polícia e ladrão
Naquele estado meio-dormindo-meio-acordada ouvi o barulho de discagem do telefone. Três toques, na verdade; me perguntei pra onde minha mãe estaria ligando àquela hora. Será que estava usando os números da memória do telefone? Mas como, se a gente nem sabe mais o que está gravado?

De repente acordei com minha mãe falando "pega, pega!" e vendo um vulto passar na frente da minha janela, batendo na figueira e pulando o muro dos fundos. Achei que fosse um gato. Olhei para o relógio, 6h da manhã, e não consegui dormir de novo. Alguns minutos depois minha mãe entrou no quarto e disse "já chamei a polícia". Quê?!?!

Pois é, um cara entrou aqui em casa hoje. Pulou o muro pelo vizinho, deixou as havaianas delicadamente e entrou no quartinho dos fundos pra vasculhar. Momis viu, ligou para a polícia e começou a gritar (pra ninguém) que atirassem no fulano.

A polícia chegou aqui 1 hora e 15 min depois. E agora estou um pouco paranóica, olhando pelas janelas o tempo inteiro e prestando atenção em barulhos.

É.


poético.



quarta-feira, 10 de outubro de 2007
start whispering!
No dia 30 de agosto, almoçava calmamente com mamãe enquanto assistíamos ao jornal estadual. Uma reportagem me chamou muito a atenção: falava sobre a única escola para autistas de Londrina - a qual corria o risco de ser fechada.

Segundo o repórter, duas vizinhas da escola estavam muito incomodadas com o barulho das 7 crianças que estudavam lá e resolveram entrar com uma ação na justiça (ou coisa do gênero) contra isso. As mães dos alunos ficaram ofendidíssimas, disseram que era preconceito das vizinhas, que aquelas crianças têm o direito à educação. Outros vizinhos disseram sorridentes que não ouviam nada. Levaram um fiscal para medir o barulho e nada. Todos se comoveram e acharam um absurdo. (se quiser, leia ou veja a reportagem - recomendo vê-la)

Não vou entrar no mérito do assunto londrinense - pode ser ou não preconceito das vizinhas. Mas, como vocês sabem, há mais de dois anos a Associação Maringaense dos Autistas está temporariamente na frente da minha casa... e eu posso garantir que às vezes o barulho que os alunos fazem é simplesmente insuportável. E não são gritinhos felizes de crianças, são urros, cadeiras sendo batidas, etc.

Hoje foi um desses dias. Um dos mocinhos, de uns 17 anos, estava assim:


E veja só: nem me mexi da cadeira do computador pra gravar isso. Na boa, realmente deveria ser proibido ter qualquer tipo de escola em áreas residenciais (bem como igrejas que acreditam que Jesus seja surdo).

Não dá.




140
Ultimamente tudo o que me acontece pode ser resumido em 140 caracteres.

Ou seja, só escrevo no twitter. O que resulta em mais preguiça e relutância de escrever aqui...



sábado, 6 de outubro de 2007
srª bugiganga
Maaaaaaais um widget para a coleção: meu twitter. Essas notinhas aí ao lado.

*suspira*




how bizarre?
A única resposta sincera que poderia dar a um "e aí Joyde, como você está?" seria estranha, mas bem.

Há alguns dias estou com hipersensibilidade no corpo: a manga roçando no braço me incomoda, todo toque parece três vezes mais forte e meus dedos doem depois de um tempo digitando. Sinto um "calor interno" que não é febre, já que minha temperatura está normal. Tive vários déjà vu. Palpitações vindas do nada, como se algo importante estivesse prestes a acontecer. Coincidências estranhas.

Medo. Estaria entrando em outra dimensão?



quinta-feira, 4 de outubro de 2007
felicidade
moisés diz:
aí joyde
olha só
a gente acabou de passar nas livrarias curitiba e falaram que tinha esgotado naquele ponto de venda
a gente tem que ir amanhã num ponto no Shopping curitiba, o foda é que amanhã eu trabalho e a amanda à tarde tem dentista. Então a gente vai à noite.
Eu liguei lá e ainda tem, mas a atendente falou que está saindo bastante, que talvez acabe ainda hoje
assim, não é má vontade, é de boa, não tem como você ver em outro lugar?


joyde. diz:
até tem... mas fica 38 reais mais caro

moisés diz:
puuuuts. que foda.
faz assim, eu vou ver se consigo uma liberação amanhã pra levar a amanda no dentista e no caminho eu dou uma desbaratinada
daí a gente te liga na hora do almoço, tá?


joyde. diz:
ave meo, não queria dar trabalho assim...

moisés diz:
ah, nem esquenta
mas assim, se não conseguir no shopping curitiba, daí eu vou ter que fazer um pedido pra filial da livraria curitiba em ponta grossa
a moça falou que sai uns 10 pila pra mandar por malote, pode ser?


joyde. diz:
ahn!?!?!?

moisés diz:
RÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ



um búqui a pedido meu, muito válido e 100% glamour. se tivesse mais fotos, colocaria todas.


Juro, fiquei mais emocionada com isso do que por saber que meu projeto foi aprovado sem nenhuma objeção pela orientadora (pois é, e nem contei aqui :P). Saltitei por minutos a fio, com direito a dancinhas em frente ao computador, tremia.

Obrigada pela milionésima vez, Amanda e Moisés (fdp!). Vocês contribuíram para tirar uma das minhas maiores frustrações ever: nunca ter ido a um show internacional.

Vamos nos abraçar, chorar e cantar The Killers, Arctic Monkeys e Hot Chip!

E que a Björk se exploda.



sábado, 29 de setembro de 2007
outro roubo
Roubei da Amanda, que roubou da Rachel, que não sei se roubou de alguém:

Há dez anos eu...
tinha 13 anos e dei uma festa de aniversário que entrou para a história: todos vieram e, se duvidar, lembram dela até hoje. Apesar disso, tinha aproximadamente 2,3 amigos, nenhuma vida social e era zuada na escola. Recebi cartas anônimas de amor, das quais nunca soube o remetente; acho que eram sacanagem de alguém. Tive meu primeiro contato com a internet e a primeira conta astronômica de telefone (conexão discada, beibe). Comecei a ouvir Aerosmith e fiquei fanática a ponto de fazer um site só sobre eles um tempo depois. Voltei ao México nas férias e me apaixonei perdidamente por um primo de segundo grau, como boa adolescente que era (ele também gostou de mim, mas nunca aconteceu nada, é claro). Nessa viagem quase não abri a boca, exceto pra comer horrores e começar a engordar.

Há cinco anos eu...
entrei numa faculdade particular pra cursar Ciências Biológicas simplesmente porque as estaduais estavam em greve. O curso era mal organizado e noturno, do outro lado da cidade (pegava dois ônibus pra chegar). Descobri que um colega de sala estudou comigo na pré-escola e que éramos amiguinhos naquela época. Desisti do curso depois de um semestre, ganhei meia bolsa pra continuar estudando lá e mesmo assim fui embora. Sofri um dos maiores pés na bunda da história. Prestei vestibular na UEM e não passei. Entrei em um cursinho e caí na sala do irmão daquele amiguinho-de-pré-escola, o qual também estudou comigo. Não tinha amigo nenhum. Fui pela primeira vez no Tribo's, para assistir a um show de grunge. Ganhei meu primeiro celular.

Há dois anos eu...
tive novos vizinhos, os autistas. Conheci uma amiga virtual, revi um amigo de longe e fiz vários outros dentro e fora da universidade. Dancei em cima de bancada. Tive o ano mais puxado e infernal do curso, surtava todos os dias de cansaço. Meu estresse foi tanto que quase bati as botas num salão de beleza. Li Demian, do Hermann Hesse, e recomecei a ler compulsivamente. Dei aula sobre vermes para monstrinhos de 6ª série duma escola pública. Instalei ADSL em casa. Meu pai sofreu um acidente: perda total do carro, não morreu nem se machucou por milagre (e ele só me contou isso meses depois). Me apaixonei perdidamente por CSI e por alguém de longe. Fiquei de exame pela segunda vez na universidade, desta vez em geologia. Fiz uma das melhores viagens da minha vida - excursão da faculdade para Criciúma, Laguna e região. Tão boa que rendeu 5 posts no blog antigo.

Há um ano eu...
estava no último ano do curso. Encontrei o cara de longe, foi tudo lindo e pouco depois uma grande merda/decepção/tristeza/canalhice. Passei vários meses deprimida. Tirei carteira de habilitação na primeira tentativa e ganhei meu tão amado carro e câmera digital. Um gatinho de rua que peguei pra cuidar morreu praticamente nas minhas mãos. Quase não ia às aulas. Fechei o antigo blog por dois meses, e depois de um tempo o deletei. Fiz outras viagens ótimas pela universidade. Escrevi meu TCC em 4 dias e quase ninguém foi na minha defesa. Comecei a cuidar um pouco mais da minha aparência.

Há seis meses...
a Amanda e família vieram pra cá e foi divertidíssimo. Fizemos noite mexicana aqui em casa. Fui à minha festa de formatura debaixo de uma chuva torrencial e me achando bonita com o trio maquiagem-cabelo-vestido que desenhei. Me senti deslocada e voltei melancólica para casa. Comecei a me preocupar com meu currículo e futuro profissional. Planejei viagens para participar de congressos.

Hoje:
Terminei meu projeto para o mestrado e aguardo a opinião da orientadora. A bateria do meu carro arriou pela segunda vez em três meses. Passo meus dias em casa, sem fazer grande coisa além de me preocupar com o futuro. Milhões de expectativas e ansiedades e medos.

Amanhã:
É dia de faxina.


E isto ficou enorme.



quinta-feira, 27 de setembro de 2007
roubo
No dia 5 de julho de 2003, escrevi o seguinte no meu finado blog:

Se eu fosse uma estudante de psicologia, com certeza pensaria em fazer uma tese de mestrado a respeito de elevadores. Ou melhor, o comportamento humano nos elevadores.

Tem algo mais constrangedor e incômodo do que estar em um lugar pequeno, fechado e praticamente sem ventilação com meia dúzia de pessoas desconhecidas? Algumas reações possíveis: olhar pra baixo, olhar para o relógio, olhar para o visor que indica o andar, pigarrear, pensar na morte da bezerra, "quente hoje, né?". Nunca na minha vidinha aconteceu alguma coisa além disso nos elevadores. Por quê?


E adivinhem: hoje, pesquisando por aí, encontrei um estudo justamente sobre isso (tá, eu sei que ninguém vai ler e que tese é coisa de doutorado, não de mestrado).

Mas aposto que o cara roubou minha idéia! He he he.



segunda-feira, 24 de setembro de 2007
projetando
Depois de ter mandado um email para a orientadora explicando a minha idéia para o projeto e ter recebido uma resposta no mínimo enigmática, well...

currently


That's life.



 
Joyde G. M.
12/08/1984
Bióloga


www.flickr.com
This is a Flickr badge showing public photos from polka dotted.. Make your own badge here.







amanda
ana g
cesar
leonardo
moises



dezembro 2006
janeiro 2007
fevereiro 2007
março 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
outubro 2007
novembro 2007
dezembro 2007
janeiro 2008